Pedido e o pagamento serão feitos exclusivamente por aplicativo ou totem
Por* Marina Rafaella Preto
No final do ano passado, nós falamos sobre a tendência de restaurantes robotizados ao redor do mundo para o ano de 2022. Pois a ideia de construir uma foodtech, em que não há garçons ou operadores de caixa humanos, e nem mesmo ajudantes de cozinha, está cada vez mais presente no Brasil.
Agora, ela chega a uma das cadeias de fast food mais famosas do mundo, o Burger King. Ribeirão Preto e Barueri são as cidades paulistas contempladas com novas lojas digitais e automatizadas do BK. Nelas, o cliente pode fazer o pedido e realizar o pagamento em um dos totens de autoatendimento ou via aplicativo.
Em março deste ano, a rede já havia testado o autoatendimento em uma unidade no Tremembé, na zona Leste de São Paulo. O vice-presidente de desenvolvimento da BK Brasil, grupo que gerencia a rede Burger King no país, Fábio Alves, afirma que não somente as vendas digitais aumentaram, mas o resultado das pesquisas de satisfação em atendimento ao cliente melhoraram significativamente com a digitalização.
Além disso, 33% do faturamento da marca no primeiro trimestre deste ano veio das vendas digitais. Diante dos resultados, os planos são ambiciosos: a rede Burger King espera abrir 80 lojas no Brasil até o fim de 2022, sendo 15% automatizadas.
E QUANTO AOS EMPREGOS?
Uma dúvida comum que surge quanto a este tipo de negócio é se a digitalização não irá impactar na geração de empregos. Em resposta, a BK Brasil diz que 71 novos empregos serão gerados, entre coordenadores, gerentes e, inclusive, atendentes - todos humanos.
A proposta da BK Brasil é gerar um serviço otimizado em tempo e eficiência ao cliente. Os times continuam focados e cada vez maiores, marcando presença em mais cidades do território brasileiro.
A estratégia é diferente da adotada por outras empresas - caso do quiosque autônomo da SJW Robotics, no Canadá, em que além do pedido e do pagamento, o preparo da comida também é feito de modo 100% robotizado, dispensando o auxílio de humanos.
Fonte: startse
Crédito: Divulgação