Total de nove filhotes: seis machos e três fêmeas que passam a viver no Habitat Oceânico
A equipe técnica do Oceanic Aquarium trabalha para o bem-estar, pesquisa e conservação de espécies. A Raia Manteiga – Gymnura altavela - é uma espécie em perigo de extinção. Devido às excelentes condições propiciadas no habitat em que vivem, uma das fêmeas engravidou, e para ter um acompanhamento ainda mais de perto nesse momento especial, ela foi levada para o setor extra do aquário. “Essa espécie tem a particularidade de ser vivípara, o que quer dizer que tem fecundação interna, desenvolvimento e a gestação dos filhotes acontece dentro do útero da mãe”, explica o biólogo do Oceanic Aquarium, Federico Armani.
Em outubro de 2022, mamãe raia deu à luz um total de nove babys: seis machos e três fêmeas. O maior filhote, uma fêmea, nasceu com 157 gramas e hoje está com 714 gramas, e mede o total de 58,5 cm (com ferrão e cauda). O menor foi um macho com 70 gramas que agora pesa 294 gramas, medindo 41 cm. Eles continuaram no setor extra, onde tiveram cuidados especiais, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, avaliados periodicamente, além da medição do tamanho e peso. A mamãe raia depois de algum tempo foi levada de volta ao aquário e agora as filhotes voltaram a viver com ela no Habitat Oceânico, junto com os tubarões, moreias e outras espécies.
O transporte delas do setor extra até o Oceanic Aquarium foi feito pela equipe técnica, com veterinários e biólogos acompanhando e realizando o manejo, dentro de todas as normas estabelecidas pelos órgãos responsáveis. A Raia Manteiga costuma se esconder na areia, por isso é comum vê-las no fundo do aquário. Bem ambientadas, como é o caso das que vivem no Oceanic Aquarium, nadam bem rentes aos visores e proporcionam uma experiência única aos visitantes.
Posteriormente, os filhotes machos devem ser transferidos também, mas para outro habitat, a fim de evitar a reprodução entre irmãos. “Nós estamos muito felizes de ter concluído esse passo importante. Nossa equipe se dedicou muito, desde a gestação, que dura média seis meses, até atingirem tamanho e velocidade necessárias para virem para o aquário. Isso reforça nosso compromisso com a conservação da espécie, pesquisa e educação ambiental. As novas moradoras são muito bem-vindas ao Oceanic Aquarium”, comemora diretor do Grupo Oceanic, Cristiano Buerger Filho.