Em uma área anexa de 3,6 mil m², o Grupo Tauá acaba de inaugurar um espaço com 14 novas atrações
Quem passa pela Rodovia Dom Pedro I, na altura do km 86, no interior paulista, enxerga de longe uma imensa estrutura metálica cercada por tobogãs e palmeiras. É ali que funciona o primeiro e único parque aquático indoor da América Latina, o Aquapark do Tauá Resort & Convention Atibaia. Faça chuva ou faça sol, o local, que custou R$ 20 milhões, fica lotado quase o ano todo – mesmo no frio, a água aquecida garante a diversão. Mas não é da rodovia que se pode ver a maior e mais recente atração do resort.
Em uma área anexa de 3,6 mil m², o Grupo Tauá acaba de inaugurar um espaço com 14 novas atrações, desde uma piscina com ondas e cinco toboáguas até uma inédita montanha-russa aquática. Tudo isso com um investimento de R$ 140 milhões e pouco mais de um ano de obra. “Conseguimos aumentar nossa taxa média de ocupação para 81%, enquanto antes ficava por volta de 75%. Com a mudança de perfil dos consumidores nos últimos anos, em que a experiência vale mais do que a posse de um bem, concorremos com qualquer setor de lazer e entretenimento, até mesmo com um cinema”, afirmou à DINHEIRO a CEO do Tauá, grupo mineiro fundado por seu pai, João Pinto Ribeiro, Lizete Ribeiro.
O Tauá não está sozinho nessa, digamos, brincadeira de gente grande. Há uma onda sem precedentes de megainvestimentos no setor de resorts e parques temáticos. Seja no Hot Beach, em Olímpia (SP), no Beach Park, em Aquiraz (CE), nos empreendimentos do goiano WAM Group ou nas diversas unidades brasileiras do Vila Galé, os temas expansão e investimento são assuntos recorrentes na piscina. E isso vale para todas as partes do país. O mesmo Tauá que investiu no interior de São Paulo está construindo um imenso resort em João Pessoa, na Paraíba, que terá outro parque indoor (sim, dizem que existe demanda por piscina coberta no Nordeste!), um complexo hoteleiro com 500 quartos e um parque aquático de 7,5 mil m².
“Vamos criar uma estrutura capaz de convencer o turista a ficar no Brasil, disputando com os parques da Flórida, com Cancún ou qualquer outro destino turístico do mundo. Queremos ser a Disney brasileira”, acrescentou a CEO do Tauá, que prevê um investimento de R$ 400 milhões no litoral paraibano e de algo próximo a R$ 1 bilhão até 2027, somando os projetos de suas unidades em Alexânia (GO) e Araxá (MG). “Não tenho dúvidas de que, com todos os investimentos no setor, o turismo será como o agronegócio para o País nos próximos dez anos.”
Confira a matéria na íntegra por meio do link https://istoedinheiro.com.br/conheca-os-projetos-bilionarios-de-resorts-tematicos-no-brasil/
Fonte: istoedinheiro
Legenda: À frente do Grupo Tauá, Lizete Ribeiro pretende transformar seus parques, com personagens criados pela empresa, em algo como uma Disney brasileira
Crédito: Claudio Gatti