Pela primeira vez, os fãs poderão mergulhar nas histórias icônicas que cativaram a imaginação do público por décadas e viver suas próprias aventuras de Guerra nas Estrelas
Não é preciso ir para uma galáxia muito, muito distante para vivenciar a experiência "Star Wars": centenas de pessoas viraram a noite para serem as primeiras a entrar no parque temático dedicado à saga, inaugurado no dia 31 de maio, na Disneylândia, na Califórnia.
Só conseguiram entrar na primeira fase de "Star Wars: Galaxy's Edge" (Guerra nas Estrelas: no limite da galáxia, em tradução livre), um mergulho no universo intergaláctico de George Lucas, que custou 1 bilhão de dólares, aqueles que fizeram reservas com meses de antecedência.
A visita é limitada há quatro horas. Os Stormtroopers controlam o tempo.
"Galaxy's Edge é absolutamente maravilhoso e estamos emocionados por finalmente podermos compartilhá-lo com o mundo", disse Bob Iger, CEO da The Walt Disney Company, durante uma cerimônia na quarta-feira, ao lado de Lucas e Mark Hamill, o Luke Skywalker da saga.
"Pela primeira vez, os fãs poderão mergulhar nas histórias icônicas que cativaram a imaginação do público por décadas e viver suas próprias aventuras de Guerra nas Estrelas no lugar mais criativo, inovador e ambicioso que já construímos".
Nesta primeira de duas etapas - a segunda abre na Flórida em 29 de agosto -, os usuários são "transportados" ao remoto planeta Batuu, onde poderão viajar na nave mais famosa de toda a galáxia, o Millennium Falcon, assim como provar comidas e bebidas espaciais, como o leite azul, e mais terrenos na taverna de Oga ao preço de 13 dólares o meio litro. É a primeira vez que o parque vende álcool. "Estamos esperando encontrar tudo o referente à 'Star Wars'. Os extraterrestres, as diferentes espécies, os Stormtroopers, tudo. Estamos esperando ver tudo", disse à AFP Stephanie Kaniwa, que chegou cedo para aproveitar o novo parque.
Um sonho que virou realidade
Segundo a Disney, os usuários poderão se unir à Resistência ou à Primeira Ordem, e ver de perto personagens como Rey, Finn, BB-8 e Chewie.
Miguel Langarica lembrou como foi difícil conseguir os ingressos para o dia da abertura. "Foi muito difícil, muito duro, ficava com quatro computadores abertos ao mesmo tempo, tentando conseguir reservas, finalmente consegui e estou muito emocionado por assistir", disse à AFP nos arredores do parque situado em Anaheim, perto de Los Angeles.
Joe Kaniwa, outro visitante, comentou que não se importava em pagar os quase 150 dólares por adulto para desfrutar desta experiência. "Eles querem ganhar muito dinheiro e estão conseguindo. Mas também querem fazer com que os sonhos das pessoas virem realidade. Você pode ter gente de todas as gerações, com 40, 50 anos, que estava esperando por algo assim há anos, e agora pode ser parte deste mundo", disse.
Quem tiver dinheiro sobrando no fim do dia, pode investir 200 dólares (mais imposto) para fazer um sabre de luz no ateliê de Savi ou 100 dólares por um androide à la carte.
Ainda este ano, a Disney tem previsto abrir o restante do parque de 5,6 hectares, no qual os visitantes serão testemunhas de uma batalha entre a Primeira Ordem e a Resistência.
John Williams compôs alguns temas originais para a atração, que vai se misturar com a tradicional trilha da saga.
A Disney comprou a Lucasfilm em 2012 por quatro bilhões de dólares, mas a relação entre as duas empresas data de muito antes. A inovadora atração "Star Tours" abriu em 1987 na Disneylândia, o primeiro parque de diversões da companhia.
Mas com "Star Wars: Galaxy's Edge" não há dúvida de que a Força será sentida com muito mais força.
Fonte: estadodeminas