Girafa nasce no Zoo do Beto Carrero World

Animal, atualmente, é uma das espécies em extinção, e o zoológico do BCW trabalha para preservá-la e reintroduzi-la na natureza futuramente

No dia 12 de março, o Zoológico do Beto Carrero World ganhou uma nova integrante, a mais nova girafa brasileira. O filhote é uma fêmea e foi batizada de Catarina, em homenagem ao estado onde o empreendimento está localizado, Santa Catarina.

Após cerca de 15 meses de gestação, a girafinha nasceu com 1,90 m de altura e aproximadamente 80 kg. A bióloga Kátia Cassaro, responsável pelo Zoo Beto Carrero World, recebeu a novidade com alegria. “Ela nasceu muito saudável e está se desenvolvendo muito bem nestes primeiros dias de vida”.

O Zoológico do Beto Carrero World firma, cada vez mais, sua importante participação na preservação de espécies por meio da reprodução em cativeiro. Um trabalho sério e comprometido com a natureza é determinante para a elaboração de recintos com condições favoráveis para que os animais possam procriar e, assim, aumentar a população e a chance de que sejam reintroduzidos em grande número na natureza. 

Por ação do homem, com a destruição do meio ambiente e caças ilegais, atualmente a girafa é uma espécie em extinção. “A população de girafas em vida livre caiu 40% na última década. A procriação em cativeiro é uma forma de ajudarmos na conservação e aumento de exemplares de girafas e também de outras espécies” explica o veterinário do Beto Carrero World, José Daniel Fedullo.

No Brasil, existem apenas 16 girafas, sendo cinco fêmeas e 11 machos, e apenas dois zoológicos têm casais em condições de reprodução. Agora, a expectativa é que seja feito um remanejo dos animais, para que ocorra a mistura de genéticas diferentes e a procriação continue acontecendo.

O parque se destaca entre os zoológicos brasileiros como um dos que mais reproduzem girafas no País, sendo motivo de orgulho para toda a sua equipe. “A intenção é que, futuramente, estes animais possam ser reintroduzidos na África, para que vivam em seu habitat e sem risco de extinção”, completa Fedullo.